CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de março de 2006
A serpente que salva
Números 21.4-9
A história se repete! Israel fora libertado do Egito. Deus o conduziu são e salvo pelo mar Vermelho. Depois, em inúmeras oportunidades, protegeu-o, suprindo-o de comida e bebida. E, cada vez que as coisas não andavam como o povo queria, levantava sua voz contra o Senhor, murmurando e acusando-o. O episódio narrado pelo texto bíblico indicado acima é apenas mais um momento de rebeldia contra Deus. E o próprio Senhor manda cobras venenosas para acabar com os rebeldes. Muitos israelitas foram mordidos e pereceram envenenados. E a cura vem do próprio Deus, que ordena a Moisés: “Faça uma cobra de metal e pregue num poste. Quem for mordido deverá olhar para ela e, assim, ficará curado” (v. 8). E assim aconteceu: “Quando alguém era mordido por uma cobra, olhava para a cobra de bronze e ficava curado” (v. 9). A história se repete! Também nós fazemos parte de uma raça de víboras que espalha veneno através do seu egoísmo que, fatalmente, leva à morte. Pior é que, muitas vezes, não nos damos conta de que a maldade no mundo não é culpa de Deus, mas é fruto da nossa rebeldia contra ele. E, enquanto continuarmos investindo no nosso próprio veneno, muitos ainda perecerão. Um mundo melhor não se cria só com boa vontade. A solução é bem outra: “Assim como Moisés levantou numa estaca a serpente de bronze no deserto, também o Filho do Homem tem de ser levantado, para que todo o que nele crer tenha a vida eterna” (João 3.14s.). O Filho de Deus, Jesus Cristo, erguido no Gólgota, é o único sinal de um novo mundo. E não há outro!