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08 de março de 2006

Judas contemporâneos

João 13.21-30

A traição está entre as mais odiosas de todas as maldades humanas. É sinônimo de covardia e de interesse mesquinho e revela a verdadeira face do traidor: trata-se de uma pessoa falsa e indigna de qualquer confiança. Todos nós, certamente, lembramos de situações de traição. O traidor, ainda que o perdoemos, é uma pessoa que nunca mais terá a nossa confiança no futuro. Judas é o traidor mais famoso de todos os tempos. Traiu Jesus Cristo. Vendo que o Mestre não lhe daria nenhum tipo de riqueza material, entregou-o a seus inimigos, em troca de trinta moedas de prata. E, até hoje, a menção do seu nome gera sentimentos de revolta e repulsa entre os cristãos. Mas, se analisarmos como somos, veremos que as nossas atitudes não diferem muito das de Judas. Traímos Cristo por muito pouco; por menos que trinta moedas de prata. Sempre que não nos portamos como cristãos, quando colocamos nossos interesses acima do amor de Deus, quando pecamos, traímos o Senhor. Tudo isso faz de nós “Judas” contemporâneos, tão traidores diante de Deus quanto ele. Porém, quando Judas o entregou, Jesus chamou-o de amigo (Mateus 26.50), tentando trazê-lo de volta. É assim que o Senhor também nos trata, chamando-nos de volta a cada traição que cometemos contra ele. Com Judas, ele não teve sucesso. De nós, Cristo ainda não desistiu, mesmo após tantas traições cometidas. Sigamos, o exemplo de fé de Pedro que, mesmo em meio a horríveis remorsos por haver negado seu Mestre, confiou no perdão que o Senhor conquistou para ele.