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15 de abril de 2006

No mundo - mas de Deus

João 17.14-19

Muitas vezes Jesus se retira para orar. Uma das suas orações é a de despedida. Nela, a preocupação são os discípulos e seu futuro. Como ficarão? Até agora, o Mestre estivera com eles, ensinando, orientando, corrigindo e protegendo. Daqui por diante, não contarão com sua presença física. Como ficarão nessa tensão que existe entre os propósitos, metas e aspirações do mundo, e os propósitos e metas de Deus, ensinadas por Jesus? O Senhor deixa claro: vocês estarão no mundo, mas não serão do mundo; vocês viverão no meio sócio-cultural que as pessoas criaram. Mas, ali mesmo, vão mostrar que este mundo – onde a meta é ter, sobressair, dominar; onde uma pessoa é apenas um número, uma força de trabalho, um consumidor – não é a única alternativa. Outro mundo é possível: onde se usam as riquezas da natureza com responsabilidade para o sustento, mas não com ganância, em exploração e destruição; onde a outra pessoa passa a ser o próximo, com quem se repartem os dons e as capacidades, para, juntos, terem o necessário para a vida e o bem-estar de todos; onde, até mesmo, a criança, o idoso, a pessoa portadora de necessidades especiais têm espaço e vez, são ouvidos, contribuem com o que podem e sabem, são aceitos e amados. Como filhas e filhos de Deus, não é azar que estejamos no mundo, vivendo este conflito, mas é o objetivo de Deus. Ele ama o mundo tanto que por ele deu seu Filho para salvá-lo. Aos seguidores de Jesus cabe a tarefa de evitar que isto caia no esquecimento. Estamos no mundo, mas somos de Deus!