CIL - Comissão Luterana de Literatura
09 de maio de 2006
O sentido da vida
1 João 5.6-12
Noite escura! Rua deserta! Um ladrão, um revólver, eu... “A bolsa ou a vida!” – “Tanto faz... Ambas estão vazias”. Pode ser que a nossa carteira e a conta bancária estejam vazias. Mas, nossa vida como está? A tragédia do pecado afastou as criaturas do Criador e trouxe um vazio existencial à vida humana que termina irreversivelmente em morte. Qual é o sentido da nossa vida? Tentamos responder a esta pergunta, diariamente, com estudo, trabalho, diversão e passeios. Queremos preencher o vazio existencial com as coisas boas e ruins que o mundo oferece. Pode ser que consigamos encher a carteira, rechear a conta bancária e morar na melhor cobertura do mais cobiçado prédio do bairro. Mas qual é o preço que pagamos por isso? Talvez, tenha se ido o nosso tempo, a família, a saúde e ficado um amargo sentimento de que foi “como correr atrás do vento” (Eclesiastes 2.26). Qual é o sentido da nossa vida? Jesus, ao dar sua vida pelo pecador, explicou: “Não há nada que poderá pagar para ter de novo a sua vida” (Marcos 8.37). João, que não se restringe à vida biológica, mas se refere à nova vida em Cristo, é radical ao afirmar: “Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” (v. 12). Este é o testemunho que o Espírito Santo dá de Jesus Cristo. É, portanto, o testemunho de Deus, que tem mais valor que o testemunho dos homens (v. 9). Portanto, se nos sentirmos pressionados pelo ritmo de vida que o mundo exige de nós, que se vá a bolsa, mesmo se estiver cheia; queremos ficar com a vida, e vida plena.