Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies, termos e políticas do site. Leia mais. ACEITAR

09 de julho de 2006

Planejando o futuro

Rute 3.1-18

Em nosso país, há uma riqueza de frases que expressam pensamentos brotados da experiência do povo. Dentre elas, eu selecionei uma de entendimento ambíguo: “O futuro a Deus pertence”. O livro de Rute oferece-nos um exemplo muito bonito da importância e da necessidade de um planejamento para que a vida não fique sem rumo e sem futuro. Noemi é mulher de fé, e de fé ativa. Desejosa de que a nora tenha uma vida feliz, longe da pobreza, parte em busca de uma solução. Ela não espera de braços cruzados que Deus lhe dê tudo de “mão beijada”. Em vez disso, planeja um encontro entre Rute e Boaz. Em Israel, vigorava a lei do resgate. Quando alguém, por motivo de empobrecimento e dívida, era obrigado a desfazer-se de sua terra, um parente mais próximo tinha o dever de recomprá-la, não para si, mas para o parente vitimado pela venda forçada (Levítico 25.23-25). Era uma forma de responsabilizar os parentes pela proteção de familiares empobrecidos. Coube a Boaz, parente de Noemi, a tarefa de honrar essa lei, dando proteção a ela Noemi e à sua nora. Leis e planejamentos também fazem parte dos planos de Deus. O Senhor usa esses meios para administrar a nossa vida, no presente e no futuro. Muito daquilo que acontecerá conosco amanhã, depende do que fazemos ou deixamos de fazer hoje. Isso não significa que tudo está em nossas mãos. Não podemos prescindir de Deus no encaminhamento do nosso futuro. Importa seguir o conselho de Martim Lutero: orar como se tudo dependesse de Deus e agir como se tudo dependesse de nós.