Viva nossa independência! Ou morte? Graças à atitude de D. Pedro que, com um grito, mudou o rumo da nossa história, somos um país livre nesta complicada rede mundial de sociedades. Muitas vezes, somos colocados diante de situações que exigem determinação, coragem e atitudes positivas, como as tiveram D. Pedro e Salomão. No entanto, o rei Davi disse a Salomão que ele deveria reconhecer e servir a Deus com o coração e a alma. Se buscasse ao Senhor, este o aceitaria; se o abandonasse, também Deus o rejeitaria. Querer reconhecer a Deus e servi-lo, mas, ao mesmo tempo, proclamar a independência dele é a nossa maior falha. Entendemos que, na vida, tudo é possível e lícito. Buscamos apoio e força em muitas filosofias e práticas “espirituais”, notadamente, naquelas que concordam com as nossas intenções e nos beneficiam a muito curto prazo. Enquanto temos saúde e dinheiro, tudo parece estar às mil maravilhas. Mas, isso acarreta o risco de tornar-nos independentes do Criador e, em conseqüência, de abandoná-lo. Tal opção é a opção pela morte espiritual, que tira a nossa alegria de viver, de celebrar um Deus amoroso e bondoso, de partilhar a felicidade com outras pessoas, de agradecer pelas incontáveis bênçãos divinas que recebemos; que nos torna gélidos ao amor, à amizade e à solidariedade. Precisamos cuidar para não optarmos por independência e morte. É oportuno lembrar as palavras de Davi ao seu filho Salomão: busque a Deus, seja forte e mãos à obra na edificação do Reino do Senhor!