CIL - Comissão Luterana de Literatura
24 de outubro de 2006
Celebrando a vida
2 Crônicas 35.1-19
Antes do povo de Israel ser libertado do Egito, o Senhor ordenou a celebração da Páscoa. Cordeiros foram sacrificados e seu sangue marcou as portas das casas do povo de Deus, poupando-os da morte (Êxodo 12). Desse momento em diante, por ordem divina, a Páscoa deveria ser celebrada anualmente. A partir da morte e ressurreição de Jesus, esta celebração passou a lembrar não mais a libertação da escravidão egípcia, mas a libertação dos pecados e da morte de todos os seres humanos, conquistada pelo sangue do Cordeiro de Deus, Jesus. Durante muitos anos, a Páscoa deixou de ser celebrada em Israel e a lembrança do Salvador que haveria de nascer foi se apagando da mente do povo. Tudo mudou com a redescoberta do livro da Lei, no qual o rei Josias bseou-se para promover uma grande celebração da Páscoa, restaurando, assim, esta tradição tão importante. Ele próprio ofertou os animais que deveriam ser sacrificados. Já sabemos que, com a morte e ressurreição de Cristo, esta celebração passou a ter um novo sentido. Não estamos mais presos aos rituais do Antigo Testamento. Não precisamos mais sacrificar cordeiros. O Cordeiro de Deus já derramou seu santo e precioso sangue em lugar de todos, uma vez por todas. Não há nenhuma razão para repetir o sacrifício. Pela fé em Jesus, temos o perdão e a vida. Graças a ele, podemos celebrar a vida com Deus, neste mundo e na eternidade. Não deixemos que este precioso consolo se apague de nossas mentes e nossos corações. Celebremos a paz e a vida que temos em Jesus!