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24 de novembro de 2006

Morte Vicária

Isaías 53.10-12

No cortejo fúnebre do presidente Abraham Lincoln, uma senhora, de cor negra, disse a seu neto de quatro anos: “Meu querido! Veja longamente este homem. Ele morreu por você!”. Fazia referência à abolição da escravatura que emancipara a sua raça nos EUA, garantindo-lhe dignidade humana. Os seres humanos distanciaram-se do Criador. Para reaproximá-los novamente, o próprio Deus, em sua didática de amor, preparou um plano. E é dele que fala o profeta Isaías, encarregado pelo Senhor de comunicar esta Boa Notícia ao mundo: Deus quer oferecer o seu Filho “como sacrifico para tirar pecados... pois ele deu a sua própria vida... Ele levou a culpa dos pecados de muitos” (vv. 10,12). Morrer pelos outros, isto chama-se de morte vicária, substitutiva. Os homens deveriam morrer e pagar por todos os seus erros. Deus, no entanto, não quis que assim fosse. Resolveu deixar o próprio Filho morrer pelos injustos. Procedeu diferente do esperado. Foi benevolente, gracioso, compassivo, amoroso. A morte de Jesus é o marco mais importante na história da humanidade. É um divisor de águas que define quem pertence ao Senhor e quem não pertence. Pertencem-lhe aqueles que, pela fé, depositam nele toda a sua confiança. Aqueles que não confiam e tentam justificar-se pelos seus próprios méritos ou filosofias não estão incluídos no rol de seus filhos. Olhemos longamente para Cristo que morreu por nós. Ele nos substituiu naquela cruz e garantiu a nossa dignidade. Precisamos maior alegria? Ele nos deu vida!