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01 de dezembro de 2006

Venha dar o seu grito de alegria!

Mateus 2.13-23

No início da história de Israel, Deus libertou o seu povo do Egito sob a liderança de Moisés. Agora, surge um novo libertador, Jesus. Com ele, processa-se a verdadeira libertação, que torna os libertados cidadãos do Reino de Deus. Jesus assume a tarefa para a qual Israel havia sido designado. Porém, com uma diferença: ele não é apenas o libertador de um povo, mas de todos os povos e de toda a criação. O mundo não suporta tal atitude libertadora. Por isso, as forças adversas procuram, de todas as maneiras, eliminar o libertador desde os primeiros dias de sua vida. A sua paixão começa com a encarnação. Segundo Mateus, crianças inocentes morrem porque as forças opressoras não querem admitir o processo de libertação. Mas, mesmo assim, o menino de Belém assume a tarefa de libertar a humanidade e a leva até o fim. Por todos os cantos ressoam em nossos ouvidos as mensagens natalinas. O evangelista Mateus desdobra a mensagem do nascimento de Jesus e convida a refletir com mais calma e mais clareza sobre a tarefa do Salvador anunciado. A partir da manjedoura de Belém, semelhante à libertação do Egito, inicia-se a caminhada do povo de Deus do Novo Testamento, na qual nós estamos incluídos, rumo à consumação do Reino de Deus. Cristo, o novo e definitivo Moisés, libertou-nos de qualquer tipo de opressão e escravidão. Não se trata de uma libertação particular, minha ou sua, mas ela se destina a todas as pessoas oprimidas e sobrecarregadas. Todas elas estão convidadas a participar da grande festa da libertação.