No fim de 2004, a terra tremeu. Ondas gigantescas, “tsunami”, invadiram a terra e causaram a morte de quase 300.000 pessoas. O tremor foi tão forte que chegou a deslocar o eixo de gravidade da terra. A terra já passou por imúmeros “tsunami”. O dilúvio, guerras sangrentas e absurdas... O próprio povo de Deus foi assolado por ondas inimigas gigantes. No texto bíblico acima, lemos: “... vou trazer o rei da Assíria e seu poderoso exército. Eles avançarão como uma enchente. Eles invadirão a terra de Judá como as águas de uma enchente que cobrem tudo e sobem até o pescoço” (vv. 7,8). Estranho que o Senhor permita tamanha barbaridade. Olhando, porém, para o seu povo, seus conchavos com outros poderes, já não nos espantamos. Em Isaías 8.1-15, Deus critica a falta de confiança do seu povo. Quando enfrenta dificuldades, alia-se a poderes estranhos. Não sei se o povo de Deus, hoje, é muito diferente. Na confusão sincretista em que a humanidade está metida, quantas pessoas acendem uma vela para Deus e outra para...? Quando não se confia no poder do Senhor, onipoderoso, Pai de Jesus Cristo, o resultado é a falta de rumo e de força. É tempo de direcionar a vida; de olhar para o Senhor ao nosso lado, o Emanuel, o “Deus Conosco”. Se fizermos isso, o Pai não será uma armadilha para nós, mas um templo que nos abriga (v. 14), a partir do qual podemos contestar os poderes contrários e dizer: “Façam planos, mas eles não darão certo. Resolvam o que quiserem, mas tudo fracassará, pois Deus está conosco” (v. 10).