“Ele cavou o chão, tirou as pedras e plantou as melhores mudas de uvas... Esperava que as parreiras dessem uvas boas, mas deram somente uvas azedas” (v. 2). Com essas palavras, o texto bíblico de hoje descreve a ação positiva de Deus junto ao seu povo. Colher em abundância e os melhores frutos é a esperança de qualquer agricultor. No entanto, não foi isso que aconteceu com o viticultor descrito pelo profeta Isaías. Depois de tanto trabalho, colheu apenas uvas azedas. Que frustração! E vem a pergunta pelo culpado do fracasso: “Será que a culpa é minha?” (v. 3). E, depois, o desabafo: “Pois fiz por ela tudo o que podia” (v. 4). Finalmente, a grande decepção: “A plantação ficará abandonada” (v. 6). O texto é uma parábola que se refere ao povo de Israel e de Judá. Deus fez tudo por eles e o resultado são “uvas azedas”. O mesmo pode-se aplicar às pessoas que foram batizadas e acolhidas com tanto carinho pelo Senhor. Plantou-as em boa terra, deu-lhes toda a proteção e, agora, espera colher muitos e bons frutos. E o resultado... Advento é tempo um tempo de reflexão que quer preparar-nos, especialmente, para a grande festa do amor de Deus, o Natal. Importa que aproveitemos as quatro semanas que seguem, para refletir sobre os frutos do amor que Deus semeou em nós. Se você chegar à conclusão de que nada fez ou de que poderia ter feito mais para corresponder ao amor do Pai, então, peça perdão, arrependa-se e traga frutos dignos do arrependimento. As mudas que o Senhor plantou foram as melhores.