Nunca foi tão fácil fundar uma nova religião. Espertos e gananciosos autoproclamam-se pastores e prometem milagres, curas, enriquecimento do povo que sofre. E o povo vem. Ele precisa. Ele acredita. Esta cena não é nova. Já foi assim no tempo de Cristo. “Todos queriam tocar em Jesus” (v. 10). Vinha gente de muitos lugares e com muitos problemas. Uma mulher que sofria de hemorragia veio e tocou em Jesus. Ficou curada. No fim, o Mestre lhe disse: “Minha filha, você sarou porque teve fé” (Marcos 5.34). Tomé, após a ressurreição de Jesus, disse: “Se eu não vir o sinal dos pregos, e não tocar com o meu dedo, e se não puser a minha mão no lado dele, não vou crer” (João 20.25). E o Senhor respondeu: “Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram” (João 20.29). Jesus mostra seu poder não somente na cura, mas, também, e especialmente, quando permite que nenhum mal ou enfermidade nos atinja. Por isso, “ouvir Jesus” continua sendo o grande convite para todos. O maior milagre do poder de Deus está na ressurreição do seu Filho, que assegura aos que crêem nele, ouvem-no e o seguem na mesma ressurreição. A mensagem que, às vezes, ouviremos ao clamarmos a Jesus por misericórdia é: “Levante-se, pegue a sua cama e ande!” (João 5.8). A mensagem que sempre e infalivelmente ouviremos é: “Os seus pecados estão perdoados” (Marcos 2.5). Paulo pergunta: “Como poderão crer, se não ouvirem?” (Romanos 10.14). A fé vem pelo ouvir, não pelo tocar. Portanto, ouvir falar de Jesus é sublime. Deixe-o falar ao seu coração.