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26 de março de 2007

Esperança ou auto-ajuda

Romanos 8.18-25

Nos últimos anos, está sendo lançado no mercado um grande volume de livros de auto-ajuda. Por quê? Um dos motivos é que as pessoas buscam algo que lhes dê sentido de vida e que as ajude a solucionar os seus problemas. A Bíblia, por sua vez, não nega que as inquietações e o sofrimento fazem parte da vida, também daquelas pessoas que crêem em Deus. Pensemos em Moisés, Jeremias, Maria, Paulo... Pessoas como você e eu. Como lidar com isso? O apóstolo Paulo diz: “Eu penso que o que sofremos neste mundo não pode ser comparado, de jeito nenhum, com a glória que será revelada” (v. 18). O sofrimento não se refere apenas às pessoas, mas engloba toda a criação: “Pois sabemos que, até agora, o universo todo geme com dores iguais às dores de parto” (v. 22). Diante do sofrimento que padecemos, o apóstolo dá um testemunho de esperança ativa, que não entrega os pontos e que motiva a zelar pela vida. É esperança que não nega as angústias e limitações do ser humano e do mundo, mas que ajuda a suportá-las. Também as ofertas de auto-ajuda propõem-se a auxiliar as pessoas em seus conflitos e sofrimentos. Algumas dessas ofertas são úteis. Contudo, é preciso desconfiar quando se diz que “querer é poder”, quando se coloca o ser humano no centro de tudo e se propõe um estado de permanente bem-estar e felicidade. A esperança cristã é diferente. Ela propõe confiança em Deus, pois é ele que segura a nossa mão em meio às dificuldades, e que chegará o dia em que ele próprio “enxugará dos olhos todas as lágrimas” (Apocalipse 21.4).