Há pessoas que têm medo de passar perto do cemitério. Há pessoas que têm medo de ir a um velório e ver o morto. Há pessoas que têm medo de pensar na morte. As mulheres, amigas de Jesus, não tiveram medo de ir à sepultura no domingo de manhã. Mas, quando aquelas corajosas mulheres viram a sepultura vazia e o anjo, a primeira mensagem que receberam foi esta: “Não tenham medo!” (vv. 5,10), pois era visível o seu tremor. Tudo o que estava acontecendo era o cumprimento das promessas de Deus, o cumprimento das expectativas do povo fiel. Jesus, que havia sido morto na sexta-feira santa, ressuscitara. Este mesmo Cristo vivo aparece àquelas mulheres com a mensagem: “Que a paz esteja com vocês!” (v. 9). Esta paz, que só Cristo pode dar, tira o medo natural do ser humano, principalmente o medo da morte, pois abre a janela da eternidade, para dizer que há vida mesmo após a morte. A ressurreição de Cristo nos consola e nos garante a vida eterna. Todo aquele que nele crê, não morre, mas tem a vida eterna; isto é, não morre eternamente, apesar de ainda estar sujeito à morte física. Na Páscoa celebramos a vida! A vida de Jesus, a nossa vida. Buscamos, junto ao Cristo morto e ressuscitado, a força e a paz para superar os nossos medos. Mas, ainda vivemos, como também as mulheres viveram quando saíram do Jardim do Getsêmani: “estavam com medo, mas muito alegres” (v. 8). Este contraste, estas duas realidades, nós vivemos no nosso dia-a-dia: com medo, mas muito alegres, porque sabemos que Jesus vive! Feliz Páscoa!