A família é muito importante na vida das pessoas. Longe dela, elas sentem saudades. É ela que dá apoio nos momentos de aperto. Jacó tinha sérios problemas de relacionamento com o seu irmão Esaú, a quem havia enganado. Por isso, foi obrigado a fugir dele. Procurou refúgio com o seu tio Labão, que o acolheu em sua casa. Apesar do pecado de Jacó, Deus não o abandonou, mas lhe deu proteção. Esta, aliás, é uma característica divina: odiar o pecado, mas amar o pecador. Nas famílias de hoje, também acontecem contratempos, brigas, discussões e, até, separações, causadas pelo pecado. Mas a vontade de Deus não é essa. Ele quer preservar a família que instituiu e que lhe é tão cara. A Jacó, que manchara a relação com o irmão, ele concedeu uma nova família. Foi amor à primeira vista. Quando viu Raquel, logo apaixonou-se por ela. A partir daquele momento, por amor a ela, trabalhou, gratuitamente, durante quatorze anos, para o pai da moça, Labão. O amor por Raquel fez com que Jacó não se importasse com o cansaço. Por amor a ela, ele suportou tudo, até mesmo a esperteza e a falta de honestidade do sogro. Isso me faz lembrar de Deus que, por amor a você e a mim, também suportou tudo, inclusive o peso da cruz, os açoites dos soldados, os pregos que traspassaram suas mãos e seus pés, a coroa de espinhos e a morte cruel. Por amor, ele carregou sobre si toda a nossa culpa. Por causa de Jesus e da sua obra, podemos, pela fé, fazer parte da sua família e manter os mais estreitos laços com ele, como filhos do Deus de amor.