CIL - Comissão Luterana de Literatura
24 de junho de 2007
Parece coisa de novela
Gênesis 27.1-29
A história do velho Isaque, de sua esposa Rebeca e de seus filhos Esaú e Jacó, parece coisa de novela: rica em segredinhos, tramas, jogo de interesses e ações espetaculares. Vale a pena ler o texto bíblico indicado acima! O que nos é relatado aconteceu há, mais ou menos, 4000 anos, mas bem que poderia ser uma história de novela atual! Tanto tempo se passou e a essência do ser humano não mudou. Continua trapaceiro, sempre pensando em levar vantagem. Fico a pensar no quanto somos parecidos uns com os outros, apesar das diferenças de crença, cultura, cor da pele, classe social... No fundo, ninguém é melhor que o outro. Somos capazes de gestos heróicos, de grandes obras, de exemplos admiráveis dignos de elogios e homenagens. Mas, por outro lado, também somos capazes de fazer muito mal ao próximo e até a nós mesmos. Por que sempre foi e continua sendo assim? O apóstolo Paulo, também chamado “São Paulo”, sofreu muito com tal comportamento. Vejam o que ele escreveu: “Eu sei que o que é bom não vive em mim, isto é, na minha natureza humana. Porque, ainda que a vontade de fazer o bem esteja em mim, eu não consigo fazê–lo. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero fazer, esse faço” (Romanos 7.18–19). Nós somos assim, mas Deus não nos deixa como somos. Ele quer transformar quem se agarra nele por meio da fé em Jesus Cristo. Nós somos assim, mas Deus tem piedade de nós e nos perdoa, aceitando tudo o que Jesus fez como tendo sido feito por nós, os que nele confiamos. A ele, pois, a nossa gratidão eterna.