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24 de julho de 2007

A vida verdadeira

Lucas 9.18-24(25-26)

O que vem a ser a vida verdadeira? Será ela constituída de sucesso, de muitos bens materiais, de prosperidade? Rodrigo e Roberto são irmãos gêmeos. Tiveram a mesma educação e as mesmas oportunidades. Tornaram-se, no entanto, muito diferentes um do outro, no jeito de pensar, de falar e de agir. Rodrigo abandonou a Igreja de seus pais. Agora, ele participa de uma Igreja que proclama sucesso e prosperidade. Cultiva uma religiosidade do “eu”, colocando sempre, em primeiro lugar, os seus próprios interesses. Em tudo que faz, ele quer levar vantagens sobre os demais. Vive centrado em si mesmo. Gosta de coisas e usa pessoas para alcançar seus objetivos. Agindo dessa forma, Rodrigo conquistou um considerável patrimônio financeiro. Terá ele alcançado a vida verdadeira? Roberto, por sua vez, é membro na Igreja que faz parte da sua história familiar. Ele participa dos cultos. Colabora com seus dons na vida comunitária. É prestativo e generoso. Valoriza muito as pessoas. Cultiva uma religiosidade do “nós”, ou seja, não está interessado em levar vantagens sobre os demais, mas em servir. Leva muito a sério a Palavra de Jesus: “Quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por sua causa terá a vida verdadeira” (v. 24). Como é conosco? Somos parecidos com Rodrigo ou com Roberto? Cultivamos uma religiosidade do “eu” ou do “nós”? A vida verdadeira é dádiva que provém da fé em Cristo, que tem como conseqüência o serviço às pessoas.