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01 de agosto de 2007

O céu irrompe em meio à lida do dia-a-dia

Mateus 13.44-46

Quando se percebe a beleza de uma pessoa, fica-se fascinado, sente-se atraído, apaixona-se, faz de tudo para possuir aquele “tesouro”. Algo similar aconteceu com o lavrador da parábola. Ao lavrar a terra, encontra um tesouro. Fica tão cativado que o esconde, para que ninguém o roube. Imediatamente, junta todo o dinheiro que tem, e compra o campo onde jaz o achado, para, adquirindo a terra, adonar-se também do tesouro. De modo semelhante, procede o joalheiro que encontra uma pérola. Diante da sua beleza, todo o resto perde o brilho. O tesouro encontrado na terra cativou o lavrador. A pérola de grande valor atraiu o joalheiro. Será que os dois se tornaram possuidores ou possuídos? Eles se deixaram dominar pelos tesouros ou os dominaram? Quem poderá respondê-lo? Assim é o mistério do Reino dos céus. Ele estabelece uma nova escala de valores. O que, antes de defrontar-se com os valores do Reino, era primordial, depois é relegado ao segundo plano. É por isso que, por exemplo, um jovem resolve abandonar o plano de estudar engenharia de construção civil e passa a estudar teologia, para dedicar o resto da sua vida à pregação do Evangelho. Ou uma empresária, por ser tocada pelo mesmo fascínio, procura estabelecer relações de parceria com seus funcionários ou dedica grande parte do seu tempo livre para colaborar na comunidade. A beleza do Reino dos céus aparece por si, de maneira inesperada, talvez, pela leitura do Evangelho, na hora da Santa Ceia ou do Batismo, no silêncio da oração...