Uma pesquisa a respeito das invenções mais importantes revelou as seguintes prioridades: o automóvel, a lâmpada elétrica, o telefone, a televisão, a aspirina, o microondas e o computador. Embora todas elas sejam muito úteis e tenham facilitado a vida das pessoas, nenhuma delas representa uma necessidade absoluta. A aspirina pode eliminar uma dor de cabeça, mas jamais o nosso pecado. O telefone pode contactar-nos com as pessoas, mas não com Deus. Um automóvel pode levar-nos a muitos lugares, mas nunca para o céu. Alguém quer seguir Jesus. O Senhor lhe responde: “As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do homem não tem onde descansar” (v. 20). Tudo indica que aquele que fez o pedido visava levar vantagens. Mas o Mestre mostra-lhe que segui-lo compreende desprender-se de tudo. Isto não significa que o discípulo deve desprezar os bens materiais. Quem segue Jesus pode usá-los, sim, mas para a glória de Deus, para o seu próprio bem e o do próximo, sem, no entanto, prender neles o seu coração ou absolutizá-los. De outro lado, seguir Jesus significa ser rico para com Deus, ter vida, vida completa, parecer ter nada, mas, na verdade, possuir tudo. Significa experimentar a verdadeira alegria, mesmo na dor, como aconteceu com a jovem Joni Tada que, aos 16 anos, devido a um acidente de mergulho, ficou paralítica. Mas, em meio ao sofrimento, encontrou a verdadeira vida e pôde dizer: “Para mim, a cadeira de rodas, na verdade, tornou-se uma dádiva, um presente”.