O medo é um sentimento que acompanha pequenos e grandes, jovens e idosos. Alguns têm medo do futuro, outros, do seu passado. Há os que têm medo de fantasmas, da insegurança, da violência, do desemprego, de uma doença grave, de um acidente, da morte... Os discípulos de Jesus também tiveram medo. Eles estavam no barco, lutando contra as ondas, pois o vento era contrário. De madrugada, o Mestre foi ao encontro deles para ajudá-los, “andando em cima da água” (v. 25). Nesta hora, o medo aumentou ainda mais, por acharem que estavam diante de um fantasma. Pedro, ao certificar-se de que era Jesus que se aproximava, quis imitar a proeza do Mestre e caminhar sobre as águas, mas vacilou. Ao desviar os olhos de Jesus, começou a afundar. O Mestre, então, acudiu-o, estendendo-lhe a mão para que não perecesse. Na hora da necessidade dos discípulos, quando não tinham mais forças suficientes e quando a fé fraquejou, ali estava Jesus para ampará-los. Como foi bom ouvir, naquele momento: “Coragem, sou eu! Não tenham medo!” (v. 27). A quem nós recorremos nos nossos medos e momentos de perigo? Muitas pessoas querem espantar o temor com palavras como: “Tenha fé em suas capacidades” ou “tenha pensamento positivo”. Isso pode aliviar a tensão, mas o único que realmente ajuda em meio aos nossos dramas e medos é o Filho de Deus. Ele estendeu suas mãos para nos salvar do pecado, e é ele quem nos alcança sua mão a fim de não perecermos diante da nossa pequena fé. Nele podemos confiar em todas as circunstâncias da vida.