CIL - Comissão Luterana de Literatura
04 de outubro de 2007
No trabalho do Senhor
Mateus 21.33-46
Ao contar a parábola dos “lavradores maus”, Jesus refere-se ao governo de Deus e à irritação da humanidade que não quer ser governada por ele. O Senhor enviou profetas para instruir os seus filhos. Estes, porém, espancaram, apedrejaram e mataram os enviados (v. 35). Finalmente, mandou seu Filho, Jesus, que foi, igualmente, maltratado e, afinal, morto na cruz. Mas, pela graça de Deus, a pedra rejeitada veio ser a mais importante (v. 42). Assim é o Pai, quando ele parece vencido aos olhos humanos, ele intervém de novo, para trazer juízo e salvação. Ele não é indiferente nem rancoroso. Pelo contrário, vem para salvar seus filhos rebeldes. Quem se opõe a ele ou luta contra sua obra salvadora, exclui-se da sua comunhão, e a vinha será entregue a pessoas que vão produzir os devidos frutos (v. 43). Jesus faz alusão aos “sacerdotes e fariseus” da sua época que queriam prendê-lo e matá-lo, por inveja e ganância (v. 45). Em verdade, a mensagem destina-se às pessoas de todas as épocas, também a nós, hoje. A indiferença, a falta de compromisso e a superficialidade religiosa continuam colocando pregos nas mãos de Jesus, também hoje. Deus planta a videira e cria todas as condições para que ela possa produzir frutos. Isto só é possível na comunhão com a pedra principal, Jesus Cristo. É nela, na comunidade, com o Senhor, que somos transformados para produzir frutos para o Reino de Deus: “amor, alegria, paz, paciência, delicadeza, bondade, fidelidade, humildade e domínio próprio” (Gálatas 5.22).