CIL - Comissão Luterana de Literatura
25 de janeiro de 2008
A canoa furada da tolice
2 Timóteo 2.14-26
[i]Evite as discussões tolas, que ofendem a Deus, pois aqueles que as provocam se afastam mais e mais do caminho de Deus (v. 16).[/i] Provavelmente, já nos foi dito alguma vez para deixarmos de ser tolos. Isso é bíblico, como podemos constatar na admoestação do apóstolo Paulo ao jovem “filho espiritual” Timóteo: “Evite discussões tolas” (sem juízo, sem inteligência...). Certamente, já nos aconteceu dizermos qualquer coisa que nos vem à cabeça e nos arrependermos amargamente depois. Não é nada fácil refrear a língua quando somos provocados em discussões tolas. Enfim, ninguém tem “sangue de barata” – não é o que se costuma dizer? Quantas vezes, esquecemos que palavras são como penas jogadas ao vento – não há como recolher! Esse tipo de discussão é um veneno para as relações interpessoais e mesmo os mais espertos embarcam nessa canoa furada. Infelizmente, esse tipo de canoa “navega” também nos lares cristãos – entre marido e mulher, entre pais e filhos –, nos presbitérios das comunidades, na Igreja. Não raro, são abertas feridas profundas, difíceis – se não impossíveis – de sarar. Não defendo a idéia de, simplesmente, ficarmos quietos, mas, sim, de “contarmos até 10” e, enquanto isso, pedirmos que Deus coloque palavras sábias em nossa boca. Como seríamos abençoados se colocássemos, a cada dia, o nosso convívio familiar, o encontro com outras pessoas, cada reunião, o nosso trabalho, sob o poder do Espírito de Deus! Quem sabe, iniciamos ou retomamos esta prática, hoje mesmo?!