CIL - Comissão Luterana de Literatura
13 de março de 2008
Angústia de morte - Que fazer?
Marcos 14.32-42
E Jesus lhes disse: sinto no coração uma tristeza tão grande, que parece que vai me matar. Fiquem aqui vigiando (v. 34). Getsêmani, lugar de pavor, mas, também, de vitória. Lá, Jesus experimentou a angústia mais profunda pela qual um ser humano pode passar. Ele está ciente da vontade de Deus, mas luta para aceitá-la. Nessa hora, leva consigo três discípulos para orarem com ele. Mas, estes não percebem a seriedade do momento. Vencidos pelo cansaço, eles adormecem. Solitário, Jesus dirige-se com muita intimidade e confiança ao Pai: “Meu Pai! Tu podes fazer todas as coisas” (v. 36). Três vezes pede que o Pai afaste este cálice de sofrimento. “Porém não seja feito o que eu quero, mas o que tu queres” (v. 36). Meditemos sobre isto: o Filho do homem ora do fundo do seu coração ao Pai para ser poupado de carregar o nosso castigo. Mas não recebe o que deseja. Aqui, Jesus experimenta o que significa sujeitar-se à vontade divina. Não havia outro caminho pelo qual o cristão pudesse ser redimido. Em Isaías 53.5 lemos: “Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu”. Não foi fácil para Jesus aceitar este castigo. Cristo, no Getsêmani, ensina-nos o caminho eficaz da oração que vence a angústia mais profunda. Ele recebe forças para entregar a sua própria vontade à vontade do Pai. Quantas vezes, lutamos para que os nossos desejos se realizem. Queremos fazer valer a nossa vontade. Hoje, aprendemos que sintonizar a nossa vontade com a vontade divina é o que nos traz salvação e paz. Sejamos vigilantes!