CIL - Comissão Luterana de Literatura
27 de março de 2008
Não consigo, Pai!
1 Pedro 1.17-21
Quando oram a Deus, vocês o chamam de Pai (v. 17). Não consigo, Pai! é o título de uma parábola de Peter Ribes, escritor e profissional de televisão. Conta sobre um menino que ajudava o pai a preparar um canteiro e tentava remover uma pedra, sozinho. Depois de várias tentativas, ele exclama: “Não consigo, pai!” O pai dirige-se a ele, indagando sobre todos os recursos que o menino tinha à disposição. Depois de ouvir que já havia pensado em tudo, o pai pergunta: “Você se esqueceu de que eu poderia ter ajudado?” Juntos, pai e filho, removeram o obstáculo. Rindo de felicidade, o menino exclama: “Conseguimos, pai! Conseguimos!” Quantas vezes, nas nossas labutas diárias, somos como o menino da parábola? Buscamos soluções com nossas próprias capacidades e nos esquecemos de que Deus sempre está à disposição! Ele só espera a nossa oração. Oração, claro, que sempre ressalva: “Seja feita a tua vontade!” Parafraseando Lutero, podemos dizer que Deus quer que trabalhemos como se tudo dependesse de nós, mas que confiemos nele como se todos os resultados dos nossos esforços dependessem exclusivamente da sua graça e força! Pois, é dele que nos vêm a força, a capacidade e a criatividade para praticarmos o bem. É isso que o apóstolo Pedro quer dizer, quando escreve que “a fé e a esperança que temos, estão firmadas em Deus!” (v. 21). Na Páscoa, o Pai pagou com o sangue de Cristo o que nós não conseguimos. Agora, podemos ter comunhão plena com ele. Não consigo, Pai! Que bom que tu o conseguiste por nós!