Então, de agora em diante, vivam o resto das suas vidas aqui na terra de acordo com a vontade de Deus e não pelas paixões humanas (v. 2). Muitos mosteiros foram fechados nos séculos XII e XIII. Num deles, sobreviviam cinco monges. O relacionamento entre eles não era dos melhores. Preocupavam-se com o futuro. Decidiram consultar um sábio que vivia ali perto, que, indagado a respeito do que deveriam fazer, respondeu: “Que fazer, eu não sei, posso afiançar, porém, que um dentre vocês é um messias”. Essa revelação mexeu com eles: “Será que é fulano? Será que sou eu?... ” Iniciou-se um novo tipo de relacionamento entre os monges. O amor e o respeito mútuos e a alegria eram contagiantes. Muita gente sentiu-se atraída a compartilhar os fins de semana com eles. Às vezes, somos como esses monges. Vivemos uma verdadeira guerra pela sobrevivência espiritual. A pressão dos meios de comunicação para consumir e desfrutar o momento presente é imensa. Como conseqüência, perdemos os valores cristãos e o foco. Jesus diz: “Pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês” (Mateus 6.21). O apóstolo Pedro distingue a conduta de algumas pessoas, em momentos diferentes: antes (v. 3) e depois da conversão (vv. 7-11). Faça uma avaliação da sua vida e analise com que momento você se identifica. Jesus veio para pagar as suas dívidas e suprir as suas fraquezas. Com o seu perdão e com a sua fé nele, você pode ser uma referência de amor, respeito e alegria para aqueles que convivem com você.