Que a graça e a paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocês! (v. 3). A saudação que dirigimos uns aos outros quando nos encontramos é, em verdade, uma manifestação do desejo que temos em nosso coração. Esta é, também, a intenção do apóstolo Paulo, quando escreve para a comunidade de Corinto: “Que a graça e a paz de Deus... estejam com vocês”. Naquela comunidade, havia alguns problemas. Entre outros, havia pessoas que negavam a ressurreição dos mortos. Mesmo assim, o apóstolo agradece por ela e deseja-lhe a graça e a paz de Deus. Ele o faz porque acredita que, mesmo em meio à fraqueza humana, o Senhor não retira a sua graça e a sua paz. Hoje, estamos acostumados a ouvir essa saudação nas celebrações. Cada vez que a ouvimos ou a pronunciamos, é-nos assegurado que Deus nos quer bem, apesar de todas as nossas limitações e falhas. A mensagem quer orientar os nossos passos, para que não nos afastemos do caminho do Senhor. Também, nas crises de fé, quando temos dificuldades de crer nas questões básicas da doutrina cristã, Deus continua conosco e nos deseja graça e paz. Resta-nos aceitar a oferta e viver a partir dela. Nada temos a conquistar, mas, tudo a receber. A graça e a paz que Deus quer derramar sobre nós, quando ouvimos a sua Palavra e celebramos os sacramentos, têm conseqüências na vida prática. Ela se manifesta nos dons que a comunidade cristã recebe e deve levar ao serviço do amor, o que faz a Igreja crescer em fé e testemunho. Vamos, pois, e vivamos a graça e a paz de Deus!