CIL - Comissão Luterana de Literatura
24 de maio de 2008
Autoridade não é um jugo
1 Coríntios 11.2-16
... a mulher foi feita do homem, assim também o homem nasce da mulher (v. 12). Vivemos, hoje, uma crise de autoridade. Há dificuldade nas escolas, nas famílias, no Parlamento... Parece que as pessoas perderam o sentido do termo “autoridade”. Não gostam de se submeter a alguém e colocam em perigo a estabilidade da sociedade. Deus constituiu uma hierarquia para facilitar a administração do lar, da sociedade e do mundo. Um bom mordomo exerce autoridade sobre o que lhe foi legado e presta contas ao seu senhor. Ao homem foi dado o comando do lar, para exercê-lo com amor, espelhando-se em Cristo, amando do mesmo modo como este amou a Igreja (Efésios 4.25). Isso não quer dizer que o marido pode ser um comandante absoluto, que somente ele manda e os demais obedecem. A obediência ao mandamento de Jesus, “ame o seu próximo como você ama a você mesmo” (Lucas 10.27), leva o marido a compartilhar a administração do lar, usando sua autoridade em casos sérios. Os lares cristãos estão sofrendo influência dessa crise de autoridade e muitos desmoronam porque não há compreensão da hierarquia que Deus estabeleceu. O egoísmo crescente busca a satisfação própria. O homem que ama sua esposa com o amor-doação exerce uma autoridade sem prepotência, porque sabe que ele próprio está sob a autoridade de Deus e a ele prestará contas. “E tudo vem de Deus” (v. 12), também o amor e a capacidade de administrar bem este dom. Se errar, peça perdão e recomece. A busca da harmonia no lar deve recomeçar a cada novo dia!