CIL - Comissão Luterana de Literatura
17 de julho de 2008
O abrigo
Marcos 4.30-34
Mas, depois de semeada, cresce muito até ficar a maior de todas as plantas. E seus ramos são tão grandes, que os passarinhos fazem ninhos entre as suas folhas (v. 32). Passarinhos são importantes na nossa família. Meu marido prepara casinhas para abrigá-los, alimenta-os no inverno, e costuma “conversar” com eles através de apitos diversos. Na parábola da semente de mostarda, os passarinhos fazem seus ninhos numa planta, que iniciou de forma quase invisível. Lutero disse que assim é o Reino de Deus: invisível, nós não o enxergamos; no entanto, cresce por si mesmo, sem a nossa prece, sem os nossos esforços. Um dos aspectos que chama atenção na parábola é que a planta que cresce, a partir de uma pequena semente, torna-se abrigo para os pássaros: “E seus ramos são tão grandes, que os passarinhos fazem ninhos entre as suas folhas”. Em Ezequiel 17.23 está escrito: “... pássaros de todos os tipos viverão ali e acharão abrigo na sua sombra”. O Reino de Deus cresce de forma abundante, para que as pessoas de todas as nações encontrem abrigo nele. A mensagem pode ser interpretada como uma história evangelizadora, missionária, que deixa claro que o Reino de Deus abriga a todos. Muitas vezes, podemos ficar em dúvida, questionando-nos, pensando que, talvez, não façamos parte do Reino de Deus. Jesus, porém, deixa claro que, pela fé nele, todos fazemos parte do ninho. Pela salvação em Jesus Cristo, nós, pássaros de todos os tipos, somos abrigados nos grandes ramos da árvore, o Reino de Deus.