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25 de setembro de 2008

Perdão - A primavera de Deus

Jeremias 31.18-20,31-37

... eu perdoarei os seus pecados e nunca mais me lembrarei das suas maldades (v. 34c). É primavera. Forças externas produzem reações em pequenas plantas e árvores. A vida desabrocha. Em ramos, com cara de morte, surgem brotos. Logo, os frutos aparecerão. O povo de Israel vivia seu inverno. Achava que, por cumprir as diretrizes ditadas por Deus, ele era obrigado a fazer o que o povo exigia. Pensava que podia ter Deus no cabresto. Por tal atitude, recebeu seu castigo. Parecia-se, agora, a um ramo com cara de morte. Ainda assim, Deus diz ser este povo o seu filho querido. O mais amado. Promete-lhe misericórdia. E, tal qual as forças da primavera, o Senhor provocará reações no interior deste povo. As mentes e os corações – o mais central da existência humana – reagirão ao poder de Deus. E este poder tem um nome específico: perdão dos pecados. É resultado do amor incondicional do Pai pelo pecador, pelo filho perdido. É o broto novo, que produzirá o fruto da obediência à vontade de Deus. Também o broto novo tem um nome: Jesus Cristo. Ele vivenciou o amor de Deus pelos pecadores em sua plenitude. Nos troncos mortos da cruz, seu sangue despertou o brotinho da nova vida, provocou o raiar da nova criação de Deus. Desde então, o mundo já experimenta o novo da primavera. Desde então, o mundo já é outro: os brotos do perdão, despertados por Cristo nos filhos rebeldes do Pai, enchem-no com o aroma de misericórdia e de amor. Neste mundo caído, a primavera de Deus já é prenúncio de um novo céu e uma nova terra.