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27 de outubro de 2008

Diaconia revela o rosto de Cristo

2 Coríntios 4.1-6

Anunciamos a Jesus Cristo como o Senhor e a nós como servos de vocês, por causa de Jesus (v. 5). Discute-se muito sobre o tema diaconia, como um dos ministérios na Igreja. Grupos consideram-na uma conquista, com a relevância que se dá aos ministérios compartilhados. Há pessoas ordenadas no ministério diaconal que se consideram autoridades, como se isso fosse um “direito adquirido”. Paulo não discute o assunto. Para ele, diaconia não era um tema sobre o qual se pudesse discutir; ou a diaconia é uma realidade, ou ela não é. O texto bíblico acima não fala de “ministério” como é entendido hoje. Para Jesus e Paulo, diaconia não era um ministério, mas, simplesmente, serviço prestado a pessoas necessitadas! Ela existia por causa e em nome da misericórdia divina, para (re)compor a dignidade humana. Fazendo isso, cada cristão era diácono. Paulo fala do coração e da alma da diaconia: somos o bom perfume de Cristo, que se espalha onde testemunhamos a Palavra de Deus, em anúncio e vivência; não negociamos esta Palavra no mercado religioso (2 Coríntios 2.15-17), mas a colocamos a serviço de pessoas em dificuldades: “Pois não anunciamos a nós mesmos; anunciamos a Jesus Cristo como o Senhor e a nós como servos de vocês, por causa de Jesus”! O serviço diaconal – e não o poder pessoal e eclesiástico – coloca-nos onde Jesus se colocou: nos porões da humanidade, para, ali, revelar a verdade do amor de Deus, que faz a luz brilhar na escuridão e em nossos corações, assim como brilhou no rosto de Cristo.