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11 de dezembro de 2008

Ombro de pai e colo de mãe

Isaías 63.7-16

E todos os dias, ano após ano, ele os pegava e carregava no colo (v. 9). A história de Deus com o seu povo é cheia de tensões e sofrimento. Para o povo, por causa da sua incorrigível mania de dispensar a companhia de Deus; para Deus, por causa do seu infalível amor. Claro, existem tempos de grande felicidade nesse relacionamento. Neles, a bondade, a compaixão e o amor do Pai são enaltecidos. E Deus vê no seu povo filhos que nunca o trairão (v. 8). No entanto, de repente, tudo muda. O povo se emancipa, no melhor estilo ateísta, revolta-se contra ele e ofende o seu santo Espírito (v.10). Mas, quando o infortúnio se abate sobre ele, pergunta, desavergonhadamente, por que Deus o deixou sozinho. E o extraordinário acontece: Deus está ali com o seu ombro de pai e seu colo de mãe. O amor de Deus é impressionante: larga de mão o seu povo, para, logo adiante, procurá-lo e abraçá-lo. Perdoa ofensas e traições. A expressão extrema desse amor é a pobreza da manjedoura de Belém e a crucificação do Filho de Deus. O Pai não renega o seu amor nem a sua paternidade. Não há necessidade de teste de DNA. Todos os dias, ano após ano, ele nos pega pela mão e nos carrega no colo. Quem se considera adulto demais para sentar no colo de Deus, deve saber que no seu Reino não há outro tipo de assento. Ou senta no seu colo ou não senta. Bem-aventurada a pessoa a quem é dada a fé para aceitar o imensurável amor declarado do Pai. Advento também significa despir-se da pretensiosa vaidade e tomar o caminho da vida na boa companhia do Senhor.