Volta para nós, ó Deus, pois somos os teus servos... (v. 17b). Jovens preparavam-se para um passeio na mata. Tudo certo! Partiram. Coisas interessantes puderam ser apreciadas durante a caminhada. Uma bela flor, aqui; um bicho legal mais adiante, um inseto diferente ali. Mas, a noite chegou rapidamente. A chuva repentina complicou ainda mais as coisas. Ferimentos causados por espinhos. Picadas de formigas. Fome. Frio. Medo. Lanternas procuravam iluminar o caminho de volta. Infelizmente, constataram: estamos perdidos, e a culpa é de quem? Cada integrante do grupo sabia a resposta. O instrutor é culpado. Não ensinou o caminho. Entregou uma bússola que não funcionava e que, aliás, caiu na escuridão, e ninguém achou mais. Os jovens perdidos tinham uma certeza: eles não são responsáveis por isso! Mais ou menos assim pensam algumas pessoas. Estão de passeio pelo mundo, pela vida. O povo de Deus imaginava a mesma coisa. Porém, a escuridão caiu sobre eles. Medo. Fome. Insegurança. Entretanto, tinham certeza de que Deus era culpado, como diz o texto bíblico acima: “Ó Deus, por que fazes com que nos desviemos dos teus caminhos e tornas o nosso coração duro, para que não te temamos?” (v. 17) Os jovens se perderam por culpa própria. Não ouviram as instruções de como manusear a bússola. Porém, havia uma esperança. Noite e chuva passariam. O sol nasceria e seus pais os encontrariam. Deus ouviu o nosso pedido. O Natal é como o amanhecer. O Senhor veio nos procurar. Ele já nos encontrou!