Eu não vim para chamar os bons, mas para chamar os pecadores, a fim de que se arrependam dos seus pecados (v. 31). A Igreja está cheia de pessoas que fazem coisas erradas. De que adianta ir ao culto e continuar errando. Uma pessoa que vai à Igreja não pode fazer isso! Quem de nós já não ouviu essas ou acusações semelhantes? A impressão que se tem é que a Igreja é um lugar de pessoas perfeitas, que não erram, sem pecados. No tempo de Jesus não era diferente. Os fariseus e os escribas, que se consideravam bons e fiéis cumpridores das leis, olhavam para o Mestre e seus seguidores e os acusavam. No episódio em apreço, a acusação dos “bons” foi motivada porque Jesus convidara Levi, um publicano, cobrador de impostos, para ser seu discípulo. O novo discípulo, que era considerado também traidor da pátria, porque trabalhava para o governo romano, organizou uma grande festa. Jesus estava lá, como também estavam muitos amigos publicanos. Situação indigesta para os fariseus! Como pode um “santo” sentar à mesa com pecadores? Mas, Jesus dá o troco: “Eu vim para chamar os pecadores...” Assim é na Igreja: sempre há lugar para mais um pecador que se arrepende. Como é bom saber que não precisamos ficar distantes do Pai, mas que, apesar das nossas limitações, podemos vir e confessar-lhe os pecados no início de cada culto, com a certeza de que serão perdoados. Se você sente o fardo da culpa, não se afaste, mas vá à Igreja, confesse os seus pecados e saiba que Jesus não veio chamar os bons, mas os pecadores.