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18 de janeiro de 2009

A escolha

Lucas 6.12-16

[i]Chamou os seus discípulos e escolheu doze deles (v. 13).[/i] O que você tem de especial para ser um escolhido de Deus? No meio da multidão, Jesus buscou apenas doze. Eram os melhores? Nesta época de vestibular, jovens são chamados. Competência, preparação, esforço... Com exceção de alguns casos – como o “trenzinho da alegria” em órgãos públicos – qualquer escolha, numa seleção, requer condições. Na situação dos discípulos, parece estranha a convocação para tão sublime tarefa. Homens simples, de pouca instrução, para serem embaixadores de Cristo? Paulo explica: “Aquilo que parece ser a fraqueza de Deus é mais forte do que a força humana” (1 Coríntios 1.25). O profeta Isaías diz: “Eu ainda estava na barriga da minha mãe, quando o Senhor Deus me escolheu” (Isaías 49.1). Paulo confessa que foi “chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo” (1 Coríntios 1.1). Os evangelistas lembram que foi Jesus quem fez a seleção. Na verdade, é Deus quem aponta o dedo e diz: “Você é o meu escolhido”. Isso acontece hoje, mesmo quando assembléias e homens elegem os seus pastores. Na verdade, nós já fomos escolhidos antes da fundação do mundo. Agora, Deus nos capacita. Uma competência que surge através das Sagradas Escrituras. E, aí, entra o nosso esforço e a nossa dedicação. Um detalhe de suma importância: Jesus passou a noite orando a Deus (v. 12). Só depois ele escolheu! É bom nunca esquecer: o que temos de especial é a misericórdia de Deus, um chamado que não precisamos compreender, mas, apenas, seguir.