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01 de fevereiro de 2009

O mais fraco é o mais importante

Aquele que é o mais humilde entre vocês, esse é que é o mais importante (v. 48). Cada vez mais, as pessoas valorizam a postura de força e de autonomia. O espaço para a fragilidade e a dependência torna-se cada vez mais restrito. Na concorrência social, costumam sobreviver os mais importantes. Os discípulos de Jesus pensaram que no Reino de Deus não seria diferente. Por isso queriam saber quem deles era o maior. O Mestre lê o equívoco em suas mentes, coloca uma criança diante deles e dá o recado: “Aquele que, por ser meu seguidor, receber esta criança estará recebendo a mim” (v. 48). Em outro momento, ele enfatiza: “A pessoa mais importante no Reino do Céu é aquela que se humilha e fica igual a esta criança” (Mateus 18.4). Jesus não espera que adultos se comportem como crianças, mas redefine o conceito de grandeza. Por sua condição natural de dependência, a criança torna-se um padrão para quem quer ser o mais importante diante de Deus: o mais dependente é o mais importante; o mais fraco é o mais admirável. Essa medida de grandeza pode soar estranha aos ouvidos das pessoas do século XXI. Todavia, é só no reconhecimento de dependência total da graça de Deus que o poder de Jesus encontra espaço para deixar o Evangelho agir. O apóstolo Paulo diz: “Porque, quando perco toda a minha força, então tenho a força de Cristo em mim” (2 Coríntios 12.10b). Se, na sociedade, os mais fortes são os vencedores, diante de Deus, a vitória é do mais fraco. É daquele que reconhece sua dependência total do Pai celestial.