[i]Continuem firmes na oração, sempre alertas ao orarem e dando graças a Deus (v. 2).[/i] Através da oração nos aconchegamos no colo de Deus, sabendo que ele nos ouve atentamente. Muitas pessoas experimentaram as primeiras orações como crianças, quando lhes foram ensinadas pequenas porções dessa prática cristã antes de dormir ou nas refeições. É o ensino e a prática da oração que vêm do convívio familiar cristão. O apóstolo Paulo pede que sejam feitas orações em favor da missão, do anúncio do Evangelho. Aconselha que, no dia-a-dia, os cristãos tenham sabedoria no convívio com outras pessoas e que suas conversas sejam agradáveis e de bom gosto. Procedendo desse modo, eles anunciam o Evangelho. Há pessoas que encontram dificuldades para orar, tanto individualmente como quando estão em grupo. A oração acontece na liberdade de cada um. Quem ora conversa com Deus, invocando-o pelas necessidades comuns. O reformador Martim Lutero deixou um bom conselho: “Se alguém quer orar e não sabe como, faça a oração do Pai nosso e reflita sobre cada um dos pedidos desta oração. Proceda da mesma forma com os mandamentos e o Credo Apostólico”. O desafio é orar por pessoas e por situações que acontecem à nossa volta e, a exemplo dos primeiros cristãos, pôr-se a agir: visitar pessoas, ajudar quem sofre, auxiliar e consolar enlutados, promover a paz e o perdão entre pessoas brigadas, cuidar da criação de Deus, enfim, viver sabiamente, de modo que, por nossas ações, seja anunciado o Evangelho de Cristo.