CIL - Comissão Luterana de Literatura
24 de junho de 2009
Deus purifica e santifica
Atos 10.1-23a
[i]Não chame de impuro aquilo que Deus purificou (v. 15).[/i] Nossos preconceitos podem ser um estorvo para a missão. Esta é a mensagem do texto bíblico proposto acima. Ofendemos o Criador quando bloqueamos o acesso de quem quer que seja à comunidade cristã. “Aquilo que Deus purificou”, isto é, o que ele santificou, enviando o seu Filho Jesus ao mundo para que todas as raças e povos, de todas as línguas e culturas, granjeassem a salvação, de maneira alguma deve ser classificado como anormal, indigno, que não tem valor. Pela morte e ressurreição do seu Filho, o Pai fez com que, em Cristo, nos tornássemos irmãos e irmãs, integrando a família de Deus. Isso, naturalmente, não significa que devemos aceitar tudo o que as outras pessoas pensam, dizem ou fazem. Não somos obrigados a assumir o seu modo de ser e de viver. Por outro lado, devemos respeitá-las, pois elas são alvo, como nós, da graça e da misericórdia de Deus. Não é a cor da pele, o nosso caráter exemplar, a nossa maneira distinta de agir, o alimento que ingerimos ou deixamos de ingerir e tampouco os nossos feitos meritórios que fazem com que nos tornemos filhos e filhas de Deus, mas é, tão-somente, o amor de Deus que nos proporciona essa filiação. Para todo o sempre, vale: “Não chame de impuro aquilo que Deus purificou”. Que nos lembremos sempre dessa verdade divina, em todos os nossos relacionamentos com outras pessoas, independentemente de sua confessionalidade, raça, cor, língua ou cultura. Isso facilita a divulgação do Evangelho.