[b]Venha... e nos ajude! (v. 9c).[/b] Viagem longa até Filipos. Em torno de duzentos e cinqüenta quilômetros. É provável que Paulo e seus companheiros tenham viajado a pé e de barco. E, após tanto empenho para anunciar o Evangelho, eis o resultado: Lídia e as pessoas de sua casa se deixam batizar. Muito pouco para tanto sacrifício! Esse mísero resultado, porém, é motivo de júbilo até hoje. Pelo seguinte: nascia ali a Igreja de Cristo em solo europeu. Foi a partir da Europa que o Evangelho ganhou o vasto mundo. Logo, também nós, aqui no Brasil, temos lá o nosso berço. Importa, pois, olhá-lo com muito carinho e jamais perdê-lo de vista. Ressaltemos alguns aspectos: Em nosso berço está a obediência. Os servos de Jesus Cristo ouvem o chamado e se põem a caminho. Não reclamam do mísero resultado. Sabem que a sua tarefa é semear. O germinar e o frutificar pertencem a Deus. Lídia ouve a pregação, deixa se batizar e, em seguida, passa a servir. Entende que fé sem obras é morta. Ela também não se satisfaz com a própria salvação. Conduz outras pessoas pelo mesmo caminho. Sua fé, para permanecer viva, carece de comunhão. Paulo e seus companheiros atendem ao chamado: “Venha... e nos ajude!” Eles se sacrificam para que a Igreja de Jesus Cristo se alastre. Semear a Palavra, servir com os dons a nós confiados, conduzir pessoas ao caminho da salvação e abraçar o sacrifício em favor da Igreja – eis a nossa marca e tarefa como cristãos. Assim, com o nosso engajamento, haverá júbilo também no futuro. Que Deus nos ajude!