[i]Não pode ser meu seguidor quem não estiver pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhar (v. 27).[/i] Em 1492, Cristóvão Colombo empreendeu uma viagem que encurtaria o caminho às Índias. Não foi fácil reunir uma tripulação disposta a seguir rotas desconhecidas. Os marujos temiam o mar, que não conheciam, mas foram convencidos de que voltariam ricos, recheados de ouro. Depois de dois meses, os marinheiros se amotinaram contra o seu líder. Jesus fala no preço de segui-lo. Muitas pessoas o procuram, mas, infelizmente, com uma motivação equivocada. Seus interesses de prosperar, no melhor estilo “seus problemas acabaram”, parecem ser a ênfase de sua religiosidade. Entram no barco, pensando em voltar ricos de “bênçãos”. O Filho de Deus não deixa dúvidas, abre o jogo: seus seguidores devem contar com uma vida de sacrifícios, com privações e dificuldades. Em compensação, obterão perdão, consolo, paz e verdadeira bênção. Mesmo nas circunstâncias mais adversas que a vida impõe, eles podem saber que Jesus nunca os abandonará. Quem encontra o seu Salvador na cruz, jamais terá razões para se amotinar contra Deus. Os seguidores de Cristo sabem que o seu sangue vale mais do que ouro ou qualquer bem que o mundo possa comprar. Eles podem seguir tranqüilos e consolados pelas “águas da vida”, pois têm ao seu lado o tesouro mais valioso: o amor de Cristo. Quem quiser seguir a Jesus deve ter disposição para carregar a sua cruz, para receber como recompensa a eterna justiça e bem-aventurança.