[i]Alegrem-se comigo porque achei a minha moeda perdida (v. 9).[/i] Encontrar dinheiro perdido no bolso de uma roupa que estava indo para a máquina de lavar causa uma alegria quase infantil. Provoca um sorriso de contentamento, mesmo que o valor seja pequeno. Multipliquem esse sorriso por um milhão. Melhor, substituam o valor por uma alegria indescritível. Assim eu imagino as gargalhadas de Jesus, quando mais uma pessoa que estava perdida se arrepende e volta a viver sob a graça de Deus. Principalmente, se lembrarmos do que aconteceu no Jardim do Éden e das suas conseqüências: Deus, que criara um mundo “muito bom” (Gênesis 1.31), foi frustrado pela desobediência humana, e os habitantes foram expulsos do paraíso. Entretanto, por misericórdia, ele não abandonou a humanidade ingrata, mas enviou seu Filho para salvá-la do pecado, da morte e de Satanás. Essa é a boa notícia do Evangelho. Em Jesus, voltamos a ser o que éramos no princípio: santos e herdeiros da vida eterna. Para nossa alegria? Sim! Mas, também, Deus dá gargalhadas de alegria, extravasando o seu contentamento, quando recupera alguém que estava perdido. Você e eu somos únicos. Cada pessoa é única e especial para Cristo. Ele se contenta com noventa e nove ovelhas que estão em casa ou com nove moedas que estão no cofre. Mas, contenta-se muito, muito mais com aquela uma que estava perdida e foi achada. Você se deixa achar por Cristo? Ele quer você no seu rebanho e no seu cofrinho, junto com as demais ovelhas e com as demais moedas.