CIL - Comissão Luterana de Literatura
19 de outubro de 2009
Venha para casa!
Lucas 15.11-32
[i]Vou voltar para a casa do meu pai e dizer: “Pai, pequei contra Deus e contra o senhor e não mereço mais ser chamado de seu filho. Me aceite como um dos seus trabalhadores” (vv. 18,19).[/i] Não importa quando a pessoa cai em si. Quando o grande sonho da liberdade termina no beco da solidão, na sarjeta do álcool, no abismo da droga, o correto é voltar para casa. Muitas vidas terminam em compasso de espera por aquilo que poderia acontecer se fizessem apenas um movimento: voltar para casa. Não importa quanto você se afastou, o caminho de volta para Deus sempre é possível. Voltar significa virar, dar as costas, olhar em outra direção. Se você destruiu a sua vida, é possível começar de novo. É o que indica o texto bíblico acima: o filho sai de casa, destrói a sua vida e, agora, dá meia volta e joga-se nos braços do pai. Pais não dormem, ou dormem “com um olho aberto”, esperando a volta do filho. Quanto mais, nosso Pai celestial nos aguarda de braços abertos! A decisão de voltar ou não é, unicamente, sua. É a firme vontade de um coração no qual queima a saudade do Pai. “Vou voltar para casa”. Nada de empurrar a responsabilidade a outros: foram as más companhias, as circunstâncias desfavoráveis, foi uma coisa de momento. É preciso bater no peito: “Pai, pequei” (v. 21). Mãe, perdoe- me? Voltar para a casa do Pai é colocar a vida em ordem, com Deus e com as pessoas que fazem parte da sua família. A roupa mais linda, a melhor comida, são os jeitos que Deus achou para nos dizer como é grandioso o dia em que o filho volta para casa!