[i]Quem é fiel nas coisas pequenas também será nas grandes (v. 10).[/i] Num mundo exigente, ser fiel no pouco parece ser um desafio pequeno demais. As grandes coisas, que impressionam e causam impacto, valem a pena, até mesmo na visão religiosa. O objetivo está nos resultados. Jesus nos tranqüiliza. A ênfase dele é ser fiel. Isso parece não ser a verdade sublinhada em nossos tempos modernos, pois, para muitos, fidelidade deixou de ser o valor fundamental. O Mestre diz que quem é fiel no pouco é fiel no muito. Não é possível ser fiel no muito sem ser fiel no pouco. Muitos preferem pular este “pouco”. Jesus fala dos valores terrenos, que nem nossos são! Ele lembra: se não formos fiéis nas pequenas coisas, como receberemos as grandes que, por graça e de graça, são dádivas de Deus? Fé é, primeiramente, fidelidade, só depois, amor e obras. Fidelidade é o ponto de partida. Ser fiel no pouco, administrar a vida e as coisas do dia-a-dia, significa ser fiel a Deus. Lutero já enfatizava a fé. Só a partir dela, as obras se tornam agradáveis ao Pai, na vivência e na administração daquilo que o Senhor chama de “pouco”. O desafio é fidelidade. Grandes coisas impressionam. Normalmente, a fidelidade constante é trocada por obras novas e visíveis que chamam a atenção, às vezes, até para compensar infidelidades no pouco. Mas, é na vida diária de consagração, nas pequenas coisas, que se testemunha a habilitação para as grandes coisas. O desafio é para uma vida fiel, no pouco, de coração totalmente entregue a Deus.