[b]Eu seco as árvores verdes e faço com que as árvores secas fiquem verdes de novo (v. 24c).[/b] Para muita gente, 2 de novembro é dia de relembrar entes queridos que já partiram desta vida, visitando cemitérios ou participando de cerimônias religiosas. Para uns, é dia de tristeza. Para outros, é dia de tristeza e saudade, sim, mas também de esperança e de paz. Qual é a razão para essas reações diferentes diante da morte? O texto bíblico acima responde a essa indagação de maneira profética. Com uma parábola, Deus mostra a sua ira contra quem trai os juramentos feitos em seu nome e não confia nas suas promessas. E, então, nos vv. 22 a 24, ele promete plantar um broto que se tornará uma grande árvore, onde os pássaros encontrarão abrigo. Essa é uma profecia sobre Jesus e seu Reino (Marcos 4.30-32). Deus diz: “Eu seco as árvores verdes e faço com que as árvores secas fiquem verdes de novo”. Assim foi com Cristo – morto na cruz, era como uma árvore seca e sem vida, destinada ao fogo. Deus, porém, o ressuscitou e o tornou como árvore verde, cheia de vida, abundante em frutos de salvação. Quem crê em Jesus e deixa sua alma descansar nele, não fica na morte nem é árvore seca, mas brota verde e vivo para vida nova e eterna com Deus. Por isso, quando um cristão morre, seus familiares sabem que ele está com o Pai e em paz, e que “Finados” é dia de agradecer pela salvação que Deus dá através do broto novo, Jesus Cristo aos que nele crêem. Deus faz brotar nova vida, e nos garante: “Eu, o Senhor, falei; eu cumprirei o que prometi” (v. 24d).