Pois o Senhor Deus promete que ele mesmo será como uma muralha de fogo em volta de Jerusalém e que ele morará na cidade e ali mostrará a sua glória (v. 5). O mundo, onde boas notícias são raras, recebe-as de Deus. O profeta Zacarias dá duas boas informações: os inimigos serão destruídos e a cidade de Jerusalém será habitada outra vez. Ela será próspera e Deus “a protegerá como uma muralha de fogo”. O Advento lembra que Deus vem morar com o seu povo para consolar os seus filhos oprimidos e libertá-los de situações desfavoráveis. Deus, por meio de Jesus, destrói todo o poder do pecado, da morte e do Diabo. Com a sua morte e ressurreição, esses inimigos ferozes são “assustados e quebrados!” (v. 21). Jesus é Emanuel, Deus conosco. Nele, o Pai mostra a sua glória e confirma esta verdade dita ao publicano Zaqueu: “Hoje eu preciso ficar na sua casa” (Lucas 19.5). Em Jesus, o Pai quer estar perto dos seus filhos, protegê-los e morar no meio deles, assim como prometeu ao povo de Israel. Deus também quer morar na nossa vida. Quer ser o nosso protetor e guia em todos os momentos. Apesar dos nossos pecados e das nossas maldades, dos nossos desleixos e fracassos e da nossa indiferença para com o seu Filho, ele faz questão de vir ao nosso encontro. Advento e Natal nos brindam com esta maravilhosa e consoladora notícia: Deus veio morar conosco. Por isso ouça esta palavra: “Escutem! Eu estou á porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa, e nós jantaremos juntos” (Apocalipse 3.20).