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25 de janeiro de 2010

Mandamentos – um corrimão para a vida

Deuteronômio 5.1-22

[b]Meu povo, eu, o Senhor, sou o seu Deus. Eu o tirei do Egito, a terra onde você era escravo (v. 6).[/b] Os mandamentos fazem parte da história da libertação de um povo. Um povo escravo, Israel, ganha a liberdade para tomar sua vida e sua história nas mãos. E os mandamentos são, por assim dizer, um corrimão para que o povo liberto possa viver nesta liberdade. É bobagem pensar que se pode viver livre sem qualquer diretriz ou regulamento orientadores. Peguemos um exemplo: “Não mate”. Muitos dos leitores terão na memória a outra formulação: “Não matarás”. Este mandamento nada mais quer do que proteger a vida. Eu não devo matar e o outro também não deve me matar. Martim Lutero, em sua explicação dos mandamentos, lembra que não se trata apenas de não matar o semelhante, mas, sim, de ajudar para que ele também possa viver dignamente. Ah, e tem aquele outro mandamento tremendamente atual: “Não dê testemunho falso contra ninguém”. A palavra popular para falso testemunho é “fofoca”. Falso testemunho pode acontecer diante de um tribunal, mas ele acontece muito mais no dia-a-dia, através da fofoca, daquilo que se inventa sobre o outro. Ela prejudica o outro, mas, também, o fofoqueiro! A receita de Jesus para uma boa convivência é simples: “Que o ‘sim’ de vocês seja sim, e o ‘não’, não” (Mateus 5.37). Assim, um protege o outro em vez de destruí-lo. “Cristo nos libertou para que sejamos realmente livres” (Gálatas 5.1), livres para o outro e com o outro. O corrimão dos mandamentos mostra-nos os rumos na convivência e a partilha da vida.