CIL - Comissão Luterana de Literatura
16 de fevereiro de 2010
Cidade-refúgio
Deuteronômio 19.1-13
[b]... eu ordeno que escolham... cidades para fugitivos (v. 7).[/b] Para regular a convivência entre o povo de Israel, Deus lhe deu leis. Uma delas foi a das “cidades-refúgio”. Israel devia escolher algumas cidades para acolher homicidas involuntários. Tal medida tinha por objetivo evitar que homicídios acidentais fossem vingados por particulares. “Cidades-refúgio” eram, pois, locais destinados a proteger tais homicidas da vingança particular. Mesmo que não existam mais “cidades-refúgio”, há leis que protegem os homicidas. A ninguém é permitido fazer justiça pelas próprias mãos. Leis governamentais protegem pessoas que atentam contra a vida do próximo. Todavia, nenhuma lei humana pode proteger contra atentados à lei divina. Aliás, contra ela, todos pecaram. Segundo o apóstolo Paulo, “todos se desviaram do caminho certo, todos se perderam” (Romanos 3.12) e, ainda, “... o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23). Todos estamos sob a mesma sentença: condenados à morte eterna. Apesar de merecermos a condenação eterna, Deus não nos condenou. Castigou o seu Filho Jesus Cristo em nosso lugar, criando, dessa forma, uma “cidade-refúgio”. No Filho de Deus, os nossos pecados estão perdoados. Aceitando-o como Salvador, temos um refúgio seguro no coração do Pai. “Deus é nosso refúgio e a nossa força” (Salmo 46.1). Ele é refúgio para todos: culpados e inocentes aos olhos humanos. Que todos aqueles que ainda estão longe do Senhor possam ser levados para os braços do Pai. Neles, há lugar para todos!