Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies, termos e políticas do site. Leia mais. ACEITAR

10 de julho de 2010

Quero ser Deus!

Oseias 11.1-11

[b]Não deixarei que a ira me domine... pois eu sou Deus e não um ser humano (v. 9).[/b] Será que Jesus ensinaria aos seus discípulos, hoje, a chamar Deus de “Pai”? Se Lutero escrevesse, hoje, a sua explicação sobre o Pai nosso, será que registraria: “Deus quer atrair-nos carinhosamente com estas palavras para crermos que ele é nosso verdadeiro pai e nós seus verdadeiros filhos...”? Pense nos casos de violência de pais contra filhos que você conhece. Pai que grita, xinga, ofende, magoa; pai que bate em criança com vara, pau, ferro...; pai que queima seu pequenino com toco de cigarro, isqueiro...; pai que mantém a filha num porão para ser sua escrava sexual; pai que joga a filha pela janela; pai que leva sua filha a passear de avião, para jogá-lo contra o solo, para morrer e matar sua pequena passageira... Ficamos chocados quando lembramos esses acontecimentos. Não podemos dizer a esses e a outros filhos que o Papai do céu é igual a um pai terreno ou parecido com ele. Para as vítimas da violência paterna, pai é sinônimo de medo, dor, violência e morte. Será que os meus e os seus pais nos transmitiram uma imagem carinhosa do Criador? Algumas vezes não! Que os meus e os seus filhos pensam sobre Deus quando oram “Pai nosso... ”? Sejamos sinceros, algumas vezes o sangue sobe à cabeça. Ficamos cegos de raiva. A ira nos domina. E, nessas situações, podemos fazer alguma besteira. Como pai, muitas vezes, eu preciso ser muito menos homem e muito mais Deus. Chega de violência dentro de casa. Quero ser Deus e amar meus filhos como ele me amou!