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24 de julho de 2010

O tempo de Jesus

João 6.16-21

[b]Quando já estava escuro, Jesus ainda não tinha vindo se encontrar com eles (v. 17).[/b] Esperar pela festa pode ser a melhor parte dela. No entanto, esperar quando se está angustiado parece multiplicar a intensidade das preocupações. O evangelista João explica que, após a multiplicação dos pães, Jesus pediu aos discípulos que fossem na frente, atravessassem o mar da Galileia, enquanto ele despediria as multidões. Os discípulos entraram no barco e foram. Jesus, no entanto, tinha uma prioridade: orar, sozinho, até a noite chegar. Imaginem o medo dos discípulos, sem o Mestre, com as ondas batendo fortemente contra o barco. E Jesus não vinha. Quantas vezes, temos a sensação de que o Senhor não vem ao nosso encontro? No meio de angústias e preocupações, parece que o Salvador demora a “chegar”. No entanto, sabemos que os seus pensamentos não são os nossos pensamentos (Isaías 55.8), e que o seu tempo não é o nosso tempo. Podemos ter certeza de que Jesus está conosco, pois ele prometeu que estaria sempre ao nosso lado. A sua presença em nossas vidas é uma constante. A resposta às nossas necessidades está nas suas mãos, dentro do seu tempo. Por vezes, pedimos cura e esta não vem, pedimos soluções rápidas e elas demoram. Achamos que devemos ser atendidos no momento da dificuldade maior, quando as ondas da adversidade batem violentamente no barco de nossas vidas. A seu tempo, Jesus caminha sobre as águas e leva o barco e os discípulos ao lugar desejado. A seu tempo, ele responde aos nossos pedidos, conforme a sua vontade.