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24 de agosto de 2010

Jesus Cristo é a única definição do amor

1 João 3.11-18

Sabemos o que é o amor por causa disto: Cristo deu a sua vida por nós. Por isso nós também devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos (v. 16). O apóstolo João chama os cristãos da comunidade primitiva, à qual dirige sua carta, de hipócritas. Eles dizem que amam a Deus, mas fecham o coração para o irmão necessitado. Muita conversa vazia e pouca ação. Pelo visto, eles não cuidavam uns dos outros, apesar de que “a mensagem que vocês ouviram desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros” (v. 11). Eles não seguiam a máxima “quem ama cuida!” Segundo o apóstolo João, o amor verdadeiro mostra-se por meio de ações. Ele diz: “Sabemos o que é o amor por causa disto: Cristo deu a sua vida por nós. Por isso nós também devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos”. É o amor que vai até as últimas consequências. Nas palavras do teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer, “o amor está ligado de forma indissolúvel ao nome de Jesus Cristo como revelação de Deus. O Novo Testamento responde de forma muito clara à pergunta: “que vem a ser amor?”, apontando exclusivamente para Jesus Cristo. Ele é a única definição do amor”. E o teólogo brasileiro Harald Malschitzky diz que “o amor não é um sentimento genérico; o amor é uma pessoa, Jesus Cristo. Nesta pessoa pode-se ler – quase como num livro – como o amor de Deus toma forma e se manifesta concretamente”. A nós cabe ler e reler este livro, “Jesus Cristo”, para aprender – até decorar – como viver o amor verdadeiro, aquele que vai ao encontro do irmão com o coração aberto e não se omite no sofrimento.