[b]Sem Deus, como teríamos o que comer ou com que nos divertir? Ele dá sabedoria, conhecimento e felicidade às pessoas de quem ele gosta (vv. 25,26).[/b] Quando li o texto bíblico em evidência, lembrei-me de Fausto, personagem central da obra-prima do mesmo nome, do poeta alemão Goethe. Fausto estudou Filosofia, Direito, Medicina e Teologia. E, depois de tudo, chega à conclusão de que tudo é vaidade e ilusão. Desesperado, invoca o Diabo e lhe promete a alma se este lhe proporcionasse felicidade e o momento em que pudesse afirmar: “Permanece, momento, porque estou feliz!” Em busca do “momento”, o diabo mostra-lhe todas as maravilhas do mundo. No entanto, só quando consegue dar pão aos pobres, Fausto exclama com alegria: “Permanece, momento, porque estou feliz!” E vem a cobrança: o Diabo reclama sua alma. Todavia, quem carrega o personagem de Goethe nos braços não é Satanás, mas são os anjos, que cantam: “Quem se esforça com afinco nós podemos salvar!” O autor bíblico aponta para a pessoa que procura a felicidade no que é material e efêmero, que planta e constrói, mas que pensa somente em si mesmo, à semelhança do rico sem juízo (Lucas 12.13-21). Quem aponta o caminho para a salvação não é o ser humano, mas Jesus: “Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente” e “Ame os outros como você ama a você mesmo” (Mateus 22.37,39). Este é o caminho, a verdade e a vida, Jesus. Não é o esforço humano que salva, como propõe Goethe. O que proporciona verdadeira vida é a fé no Senhor e Salvador Jesus Cristo.